segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A área da Superintendência Regional Baía de Guanabara (Supbg) caracteriza-se por abranger a maior parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e o complexo industrial/portuário da Baía de Guanabara, além de ser porta de entrada para o turismo brasileiro. Por essas razões, é alvo de significativas políticas estaduais, entre elas de conservação e restauração.

Mais de 11 milhões de habitantes estão distribuídos pelos municípios da Região Metropolitana, dentre os quais se destacam Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e os municípios da Baixada Fluminense.

As principais atividades econômicas da região estão ligadas ao setor de comércio e serviços, e ao setor industrial. Agricultura, pecuária e pesca, apesar de menos expressivas, também estão presentes.

A beleza cênica da região, conhecida por suas praias, a grande diversidade de climas e paisagens, além da intensa vida cultural, são atrativos para os turistas e proporcionam oportunidades de investimento.

Apesar das diversas formas de degradação física, química e biológica, remanescem alguns ecossistemas associados e primitivos, como manguezais, brejos, pontões, costões rochosos, ilhas, enseadas, falésias, praias, dunas, lagunas e a Mata Atlântica. Cada um desses ecossistemas possui características ecológicas específicas, ressaltando-se os manguezais da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, que assegura a manutenção de condições naturais de trechos da Baía de Guanabara.


Comitê de Bacia

A região está na esfera de atuação do comitê de bacias hidrográficas da Baía de Guanabara e dos sistemas lagunares de Maricá e Jacarepaguá. Abrange os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá, Guapimirim, Nilópolis, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, São João de Meriti e Magé (totalmente), além de Maricá, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Petrópolis, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro (parcialmente).

Site: www.comitebaiadeguanabara.org.br

Prefeituras que investem em meio ambiente recebem maiores repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias


A Lei do ICMS Verde está provocando uma revolução ecológica nos municípios fluminenses: as prefeituras que investem na preservação ambiental contam com maior repasse do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Criada em 2007, pela Lei Estadual nº 5.100, a iniciativa tem dois objetivos principais:

Ressarcir os municípios pela restrição ao uso de seu território, notadamente no caso de unidades de conservação da natureza e mananciais de abastecimento;
Recompensar os municípios pelos investimentos ambientais realizados, uma vez que os benefícios são compartilhados por todos os vizinhos, como no caso do tratamento do esgoto e na correta destinação de seus resíduos.

O ICMS Verde é composto pelos seguintes critérios: 45% para unidades de conservação; 30% para qualidade da água; e 25% para gestão dos resíduos sólidos.

Para se habilitar a receber os recursos, os municípios devem dispor de Sistema Municipal de Meio Ambiente, composto por órgão executor de política ambiental, um conselho e um Fundo de Meio Ambiente, além de guarda ambiental.

Os repasses são proporcionais às metas alcançadas nessas áreas: quanto melhores os indicadores, mais recursos as prefeituras recebem. A cada ano, os índices são recalculados, dando uma oportunidade para que os municípios que investiram em conservação ambiental aumentem sua participação no repasse de ICMS.

A componente ambiental foi incorporada gradativamente na distribuição do ICMS, tendo sido responsável, em 2009, por 1% dos repasses, ou R$ 38 milhões.

É importante ressaltar que o ICMS Verde não implica na criação nem no aumento de imposto, mas apenas num remanejamento tributário com base na conservação ambiental que os municípios do Rio de Janeiro realizam em seu território.

Cálculo dos repasses do ICMS Verde

O ICMS Verde é repassado aos municípios dentro do repasse semanal do ICMS integral. Para calcular a parcela repassada a determinado município a título de ICMS Verde, primeiro é necessário saber quanto o município recebeu do ICMS integral; informação que pode ser obtida nas secretarias municipais de Fazenda ou na pasta responsável pelas finanças municipais ou junto à Secretaria de Estado da Fazenda.

Em seguida, basta verificar na tabela IFCA no IPM o indicador Percentual do ICMS Verde e aplicá-lo sobre o valor repassado do ICMS integral.

Cálculo do ICMS Verde

O Índice Final de Conservação Ambiental (IFCA), que indica o percentual do ICMS Verde que cabe a cada município, é composto por seis subíndices temáticos com pesos diferenciados:

Tratamento de Esgoto (ITE): 20%
Destinação de Lixo (IDL): 20%
Remediação de Vazadouros (IRV): 5%
Mananciais de Abastecimento (IrMA): 10%
Áreas Protegidas – todas as Unidades de Conservação – UC (IAP): 36%
Áreas Protegidas Municipais – apenas as UCs Municipais (IAPM): 9%

Cada subíndice temático possui uma fórmula matemática que pondera e/ou soma indicadores. Após o cálculo do seu valor, o subíndice temático do município é comparado ao dos demais municípios, sendo transformado em subíndice temático relativo pela divisão do valor encontrado para o município pela soma dos índices de todos os municípios do Estado. Exceção feita ao índice de mananciais de abastecimento cuja fórmula já indica o índice relativo.

Após a obtenção dos subíndices temáticos relativos do município, estes são inseridos na seguinte fórmula, gerando o Índice Final de Conservação Ambiental do Município, que indica o percentual do ICMS Verde que cabe ao município: IFCA (%)= (10 x IrMA) + (20 x IrTE) + (20 x IrDL) + (5 x IrRV) + (36 x IrAP) + (9 xIrAPM)

O Índice Final de Conservação Ambiental (IFCA) é recalculado a cada ano, dando uma oportunidade para os municípios que investiram em conservação ambiental de aumentar sua arrecadação de ICMS. Para aumentar seu IFCA, o município precisará saber como o IFCA é calculado e, principalmente, quais variáveis são consideradas.

Variáveis dos subíndices temáticos

Mananciais de Abastecimento: é considerada a área de drenagem do município em relação à área de drenagem total da bacia com captação para abastecimento público de municípios localizados fora da bacia.

Tratamento de Esgoto: são considerados o percentual da população urbana atendida pelo sistema de tratamento de esgoto e o nível de tratamento – primário (peso: 1), secundário, emissário submarino e estação de tratamento de rio (peso 2), e terciário (peso 4).

Destinação do lixo: é avaliado o local onde o lixo é depositado:

Vazadouro/lixão não recebe nada (peso 0).

Aterros controlados somente se houver tratamento do percolado (peso: 1). Se também for feita captação e queima dos gases, recebe peso 1,5.

Os aterros sanitários licenciados são os grandes beneficiados. Iniciam a contagem com peso 3 e adicionam 1 ponto para cada um dos seguintes itens: tratamento avançado de percolado, geração de energia/biogás. Para coprocessamento ou incineração em usina de geração de energia: 5 pontos.

Caso se trate de consórcio intermunicipal, o município-sede acrescenta de 1 a 4 pontos em sua avaliação. Também são beneficiados municípios que realizam prévia coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos gerados em seu território, com a adição de 1 a 6 pontos em sua avaliação.

Coleta Seletiva: Participa da avaliação da destinação e pode acrescentar de 1 a 6 pontos na avaliação. Sendo o percentual da coleta seletiva maior ou igual a 1% e menor que 3%, acrescenta-se 1 ponto; maior ou igual a 3% e menor do que 5%, 2 pontos; maior ou igual a 5% e menor que10%, 3 pontos; e caso o percentual seja maior ou igual a 10%, acrescentam-se 4 pontos.

Se no município ocorre coleta seletiva domiciliar porta a porta, abrangendo pelo menos 50% dos domicílios localizados na área urbana do município, mais 1 ponto. No entanto, se o município dispõe de programa municipal de Coleta Seletiva Solidária consolidado, assim atestado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), terá 1 ponto a mais em sua avaliação. Remediação de vazadouros (lixão): municípios que possuam vazadouros remediados recebem peso 2; se fizer captação e queima de gases, recebe peso 3. Municípios que estão tomando medidas concretas para a completa remediação de seus vazadouros recebem peso 1.

Áreas Protegidas (Unidades de Conservação – UC): é considerada a parcela da área municipal ocupada por Unidades de Conservação (Lei Federal nº 9.985 – Lei do Snuc), a categoria de manejo da UC, um fator de conservação e um fator de implementação. As UCs municipais são as maiores beneficiadas, uma vez que 9% dos recursos são destinados exclusivamente a el

DESFILE DE MODA SUSTENTÁVEL E SHOW DO FUNK VERDE AGITAM COMUNIDADE DA ROCINHA


 » Ascom SEA/INEA
Um desfile de moda sustentável realizado na noite desta quinta-feira (27/10), na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio, marcou a cerimônia de entrega dos certificados de conclusão e de participação para 79 alunos dos cursos Ecomoda e Funk Verde do Projeto De Olho no Lixo. O evento contou com a presença do secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.

 Um desfile de moda sustentável realizado na noite desta  quinta-feira (27/10), na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio, marcou a cerimônia  de entrega dos certificados de conclusão e de participação para  79 alunos dos cursos Ecomoda e Funk Verde do Projeto De Olho no Lixo. O evento contou com a presença do secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.

Fruto de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Viva Rio Socioambiental, com apoio da Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), o Projeto De Olho no Lixo desenvolve trabalho de manejo correto dos resíduos sólidos na Rocinha, visando a minimizar o impacto negativo provocado pelo lixo. 

Durante a cerimônia de entrega dos certificados, o secretário André Corrêa ressaltou que, nos últimos oito meses, foram recolhidas da Baía de Guanabara cerca de quatro mil toneladas de lixo e ressaltou a importância de  projetos como o De Olho no Lixo que buscam despertar uma mudança no comportamento da população:

“Temos de cumprir o nosso papel como poder público mas é importante uma mudança de conduta das pessoas no sentido de separar os resíduos que podem ser reciclados e de destinar o seu lixo em local ambientalmente adequado”, ressaltou o secretário.

Antes do desfile, os convidados assistiram aos vídeos que contaram a história dos cursos Ecomoda e Funk Verde.

O desfile de moda apresentou uma coleção com 238 peças entre roupas, bolsas e acessórios produzidos pelos alunos do Ecomoda, a partir de restos de tecidos, retalhos, roupas usadas e até sacolas plásticas de supermercados e  nylons texturizados de torcidas de times de futebol, que teriam como destino a lata do lixo.

“A coleção foi inspirada nos becos, uma característica marcante da Rocinha. As cores predominantes são o amarelo e o vermelho, além da cor laranja, esta última em alusão aos imigrantes nordestinos, que compõem a maioria dos moradores da Rocinha”, disse o coordenador do Ecomoda, o estilista Almir França.

Já os alunos do curso Funk Verde apresentaram um show ao ritmo de samba, black music pop e funk, utilizando os instrumentos musicais produzidos por eles a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos como a cuíca confeccionada com canos PVC, um tipo de resíduo da construção civil; o pandeiro produzido com garrafa pet em substituição ao couro animal e latas de tinta que foram transformadas em tarol. O show teve participação especial do cantor e compositor Gabriel Moura, do baixista do Farofa Carioca, Sérgio Granha, e do trombonista da Escola de Música da Rocinha, Isaque Suzarte.

“O que nos surpreendeu foi a criatividade dos alunos. A participação deles superou as nossas expectativas”, comentou a coordenadora do Funk Verde, Regina Café.

Ex-aluna do curso de Ecomoda, Rejane Cid, moradora da Rocinha, aprovou o curso Ecomoda e ressaltou que a iniciativa mudou o seu olhar quanto à destinação do  lixo:

“Outro dia, vi várias calças jeans jogadas na lixeira. Então decidi recolhe-las para aproveitar esse material em novas peças de roupa. Percebi que esses jeans poderiam ser reaproveitados”, disse ela. Um modelito de vestido produzido por ela foi um das peças apresentadas no desfile de moda.

Portadora de Síndrome de Down, Simone Pereira da Silva, 32 anos, é uma das alunas do curso Funk Verde. Ela toca tarol e contou que o curso a fez gostar de música.

“Os instrumentos musicais que produzimos a partir dos resíduos são muito interessantes. Adorei a iniciativa”, comentou.


 Projeto De Olho no Lixo

Além da coleta de lixo, que é realizada por 30 agentes socioambientais, o projeto De Olho no Lixo tem outro eixo de atuação que é o de educação ambiental, cultura e comunicação que pretende evitar a continuidade de lançamento dos resíduos pelos moradores e transformando lixo em arte e renda. Para isso, são desenvolvidos na comunidade dois cursos gratuitos: Funk Verde que oferece oficinas de percussão e teoria musical com o reaproveitamento de materiais retirados do lixo para a confecção de instrumentos musicais; e o Ecomoda, voltado para a capacitação em produção de acessórios e peças de vestuário, a partir do reaproveitamento de retalhos, tecidos, jeans usados e banners.

O projeto também incentiva a formação de uma cooperativa com os alunos. A finalidade é que, futuramente, as peças e os instrumentos produzidos possam ser comercializados pela cooperativa, gerando renda para a própria comunidade.

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Usina de Tratamento Resíduos Sólidos Urbanos Solução para Resíduos e Cat...

Usina de queima de lixo – Incineradores ou Usinas Verdes

Os incineradores de lixo recebem vários nomes de acordo com a resistência popular onde as mesmas são construídas. Os nomes mais comuns são Usinas de queima de lixo, termovalorizadores e ultimamente no Brasil também tem se adotado o nome Usinas Verdes, tentado-se assim dar a impressão de se tratar de uma solução ambientalmente correta.
Para se compreender um pouco mais sobre essas usinas é necessário saber um pouco sobre sua história. Quando as mesmas foram desenvolvidas a partir da década de 60, a consciência ambiental era outra. Não havia a definição sobre economia circular, de modo que nossa sociedade extraia, consumia e depois depositava os resíduos sólidos na natureza sem os mínimos cuidados. Os incineradores de lixo apareceram como uma solução ambientalmente correta na medida que faziam o aproveitamento energético dos resíduos, ou seja, através da queima se podia gerar energia elétrica com o processo de uma termelétrica. Toda a tecnologia para isso já existia e pode ser adaptada das usinas de carvão e outras termelétrica. Ao invés de usarem algum combustível fóssil, usavam o lixo. Como o lixo é um material heterogêneo, muitas vezes quando este se encontra muito úmido, se faz necessário usar material com maior poder de queima, como madeira ou gás natural, para manter a temperatura constante nas caldeiras. Manter a temperatura constante é essencial para o correto funcionamento de uma termelétrica.
Hoje com o maior entendimento sobre economia circular, entende-se que queimar “lixo” significa queimar recursos naturais que poderiam ser reaproveitados. A partir disso, demos uma nova definição para a palavra lixo. Hoje entendemos que o que chamamos de lixo na verdade nada mais é que resíduos sólidos. Além do mais, ao se reaproveitar os resíduos sólidos geramos emprego e renda para a população em geral. Cada vez mais aprimoramos tecnologias para esse reaproveitamento e dessa forma também temos um desenvolvimento intelectual muito grande. No final, todos ganham com o reaproveitamento dos resíduos.
O problema é que o que é solução para alguns é problema para outros. Nos resíduos sólidos os materiais com maior poder de queima são justamente os materiais recicláveis ou reutilizáveis. Ao retirá-los das centrais de incineração, retiramos poder de queima dessas centrais que precisam então substituir esses resíduos por combustíveis e assim manter a temperatura ideal para a qual a central foi construída. Com isso, quanto menos material reciclável nas centrais, mais combustível precisa ser utilizado, tornando muitas vezes a operação de uma central de incineração economicamente inviável. Dessa forma, nas milhares de centrais de incineração construídas desde a década de 60 existe uma luta incessante pelos resíduos recicláveis. Nos últimos tempos percebemos uma tendencia cada vez maior a favor da reciclagem.
Como na época da construção essa prática foi fortemente incentivada por todos os setores da sociedade e várias empresas investiram milhões de dólares na construção dessas centrais, não existe um culpado nisso tudo. O que existe é apenas a maturidade alcançada pela sociedade e o aprendizado em melhores práticas sociais e ambientais. Em países desenvolvidos praticamente não se constrói mais nenhuma central de incineração e as que existem precisam ser subsidiadas com taxas de lixo e incentivos fiscais.

A situação no Brasil

Cada vez mais no Brasil aparecerem empresas se propondo a construir as chamadas Usinas Verdes. Na verdade esse é o nome mais moderno que essas empresas acharam para as Usinas de Queima de Lixo ou também as Usinas de incineração de lixo.
Entendendo que lixo não existe e que estamos na verdade falando de resíduos sólidos, o que essas usinas na verdade fazem é a Queima de Resíduos Sólidos. Dependendo de onde e como forem implementadas, podem tirar empregos de milhares de catadores de lixo.

Resíduos Sólidos - Usinas de Queima de Lixo - usina verde ???

domingo, 30 de outubro de 2016

USA FOR AFRICA - We Are The World

Michael Jackson - Earth Song

Vídeo de Michael Jackson - Earth Song - música da terra

COMO FAZER UMA HORTA HORGÂNICA(PARTE 1)

PDMAFO ONG AMBIENTAL: Águas SubterrâneasO que são, aquíferos brasileiro...

PDMAFO ONG AMBIENTAL: Águas SubterrâneasO que são, aquíferos brasileiro...: Águas Subterrâneas O que são, aquíferos brasileiros, importância, informações, águas subterrâneas no Brasil, resumo, hidrologia, curios...

Águas Subterrâneas

O que são, aquíferos brasileiros, importância, informações, águas subterrâneas no Brasil, resumo, hidrologia, curiosidade, poluição

O que são (definição)

Águas subterrâneas são aquelas presentes no subsolo do planeta Terra, localizando-se, principalmente, em espaços vazios entre as rochas.

Estas águas representam uma importante fatia da água doce do planeta e estão presentes, principalmente, nos aquíferos.

Principais características:

- Quase a totalidade das águas subterrâneas é doce e, portanto, próprias para o consumo humano.

- Em muitos locais a extração das águas subterrâneas é complexa, em função da profundidade do aquífero ou da presença de rochas muito duras.

- Em muitos locais podem possuir grandes quantidades de minerais.

Importância

Em função da falta de água doce em muitas regiões, as águas subterrâneas tornam-se uma excelente opção para o uso em diversas atividades (residencial, industrial, agricultura e etc.).

São de extrema importância na manutenção da umidade do solo e na alimentação de muitos lagos e rios existentes no mundo todo.

Em muitas regiões afastadas dos grandes centros urbanos, em que não há presença de água encanada, são extraídas do subsolo através de poços artesianos, tornando-se assim uma boa opção para o consumo.

Poluição das águas subterrâneas

As águas subterrâneas podem, assim como as superficiais, enfrentar problemas relacionados à poluição. Esta deriva, principalmente, da contaminação do solo por produtos químicos de origem agrícola (pesticidas), industrial (chumbo e outros metais pesados) e residencial (esgoto doméstico).

Estes poluentes podem penetrar na terra e contaminar as águas subterrâneas, deixando-as impróprias para o consumo. Uma vez poluídas, estas águas subterrâneas podem conduzir estes poluentes para os rios e lagos com os quais possuem contato.

Aquíferos brasileiros

As águas subterrâneas estão presentes em grande volume no Brasil. Sendo que a maior quantidade deste tipo de água está presente no Aquífero Guarani, localizado no subsolo dos estados de SP, MS, GO, PR, SC, RS, noroeste do Uruguai e faixa leste da Argentina. Este aquífero possui, aproximadamente, 35 trilhões de metros cúbicos de água doce.

Os mais  importantes aquíferos brasileiros são: Barreiras (costa nordeste e norte do Brasil); Solimões e Alter do Chão (Amazônia); Cabeças, Serra Grande e Poti-Piauí (estados do Piauí e Maranhão); Açu (no Rio Grande do Norte) e São Sebastião (na Bahia).

Curiosidades:

- De acordo com estudos hidrológicos recentes, as águas subterrâneas possuem volume cem vezes maior do que as águas doces superficiais (presentes nos rios, lagos, córregos e etc.).

- Em algumas localidades, as águas subterrâneas afloram das rochas com temperaturas elevadas.

Agricultura Sustentável


Definição

Agricultura sustentável é aquela que respeita o meio ambiente, é justa do ponto de vista social e consegue ser economicamente viável. A agricultura para ser considerada sustentável deve garantir, às gerações futuras, a capacidade de suprir as necessidades de produção e qualidade de vida no planeta.

Princípios e características da agricultura sustentável (ações importantes):

- Diminuição de adubos químicos, através da técnica da fixação biológica de nitrogênio.

- Uso de técnicas em que não ocorram a poluição do ar, do solo e da água.

- Prática da agricultura orgânica, pois esta não utiliza pesticidas e adubos químicos.

- Criação e uso de sistemas de captação de águas das chuvas para ser utilizada na irrigação.

- Não desmatar florestas e matas para a ampliação de áreas agrícolas.

- Uso racional ou, quando possível, eliminação dos pesticidas. Pesticidas ilegais não devem ser usados em hipótese alguma, pois além de contaminar o solo podem prejudicar a saúde de consumidores e funcionários que manipulam estes produtos. Há casos de morte em função do uso de pesticidas ilegais.

- Uso da agroenergia, que são fontes de energia geradas no campo como, por exemplo, biocombustíveis (biodiesel, biogás, etanol e outros derivados de restos da produção e biomasssa). A preferência deve ser sempre pelo uso de fontes de energia limpa e renovável, evitando ao máximo o uso de combustíveis fósseis (gasolina e diesel).

- Adoção do Sistema de Plantio Direto, que preserva a capacidade produtiva do solo. Este sistema se baseia em: não arar o solo antes do plantio, cobrir o solo com folhagens secas e fazer a rotação de cultura.

- Adoção da Gestão Ambiental e Territorial, em que são feitos estudos para que cada prática agrícola seja executada em áreas e climas onde a cultura vai alcançar maior rendimento com menor desgaste do solo. É levado em conta também, neste sistema, a proximidade da área produtiva com o mercado consumidor, visando diminuir os custos com transporte e a poluição do ar gerada.

- Respeito às leis trabalhistas dos trabalhadores do campo, investimento em capacitação profissional e pagamento de salários justos.

- Nunca utilizar mão-de-obra infantil ou trabalho escravo. Cabe ao governo fiscalizar e punir aqueles que praticam este tipo de crime.

- Valorização da agricultura familiar que gera trabalho e renda às famílias rurais, possibilitando suas permanências no campo.


 Agricultura sustentável no Brasil

Embora haja esforços neste caminho sustentável, grande parte dos agricultores brasileiros ainda desrespeitam o meio ambiente e não são responsáveis do ponto de vista social e trabalhista.

Principais problemas:

- O Brasil é, atualmente, um dos países que mais utilizam pesticidas no mundo.

- Ainda é comum o desmatamento de florestas e matas para abrir espaço para a prática da agricultura.

- Muitos agricultores pagam salários baixos aos camponeses, além de não respeitarem direitos trabalhistas. Infelizmente, ainda ocorrem casos de trabalho escravo e emprego de mão-de-obra infantil no campo.

Perspectivas para o Brasil com relação ao desenvolvimento sustentável no campo

Embora o Brasil ainda esteja apresentando os problemas citados acima, já existem boas iniciativas no campo da agricultura sustentável. Algumas empresas estão buscando adotar medidas de respeito ao meio ambiente e melhoria das condições de trabalho dos funcionários. Cabe também ressaltar o importante trabalho feito pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), no sentido de desenvolver técnicas agrícolas sustentáveis, divulgar informações e orientar os agricultores no caminho da sustentabilidade.

A parte do consumidor

O consumidor de produtos agrícolas tem uma grande importância e responsabilidade, pois pode estimular cada vez mais o desenvolvimento sustentável na agricultura. É importante que os consumidores saibam a origem dos produtos agrícolas que consomem. Assim, podem dar preferência para os produtos de empresas agrícolas que estão no caminho da sustentabilidade ambiental e social. O consumo de produtos orgânicos também é uma boa medida para ajudar neste sentido.

Você sabia?

- Comemora-se em 23 de junho o Dia do Lavrador. No dia 25 de maio é comemorado o Dia do Trabalhador Rural.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Divulgação dos resultados das Eleições 2016

Os resultados das eleições municipais de 2016 poderão ser acessados pelos portais da Justiça Eleitoral (sites do TSE e dos TREs), pelos aplicativos ou, ainda, por meio de softwareque poderá ser baixado no computador.
Escolha sua opção abaixo e acompanhe, em tempo real, a apuração dos resultados. 

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