quinta-feira, 30 de julho de 2015

BAUXITA, AGORA EM CARRETAS


Pode provavelmente ser, já ouvi várias histórias.
Você mesmo colocou duas.
Mas olhe bem, Mesmo que o destino seja Açu, entre Mirai e Campos a carga poderia ir de trem. De Recreio a Campos temos uma linha ferroviária ainda inteira, mas praticamente abandonada pela VLI, que poderia levar a bauxita bem pertinho de Açu. Daí sim, se embarcaria em caminhões,
Enfim, qualquer que seja o arranjo e o destino, o impacto social e econômico (para o país) de centenas de carretas nas estradas não é levado em conta.
Abs

Em 30 de julho de 2015 17:19, Victor de Alameida e Silva <victor.dealmeidaesilva@gmail.com> escreveu:
André,

A bauxita de Cataguazes vai seguir para o porto do Açu e não mais para SP, pelo que parece com a alta do preço da energia elétrica é melhor exportar o minério do que processar no Brasil.
Se continuar a ter fluxo para São Paulo provavelmente os caminhões vão transladar a carga para a MRS em Três Rios


Em 30 de julho de 2015 16:53, André Tenuta <andretenuta@gmail.com> escreveu:
A Bauxita que saia das minas de Mirai em MG e que seguia de trem da VLI/FCA até Três Rios (bitola métrica, 1,0m), lá mudava para vagões da MRS (bitola larga, 1,6m) e seguiam para a fábrica de alumínio da Votorantim na cidade de Alumínio próximo a São Paulo, agora irá de carretas.
Eram duas composições diárias de 30 vagões cada uma (60 ton cada) que agora passam a seguir em cerca de 160 carretas diárias em um sentido e 160 no inverso.
Existem 3 alternativas de estradas, mas muito provavelmente receberá o maior impacto a BR116, ou Rodovia Presidente Dutra, que liga Rio a São Paulo, já totalmente saturada. 
A poluição ambiental, os danos nas estradas, os acidentes e piora das condições gerais não importam, nem para a VLI, nem para a Votorantim, nem para a MRS e muito menos para nossos políticos.
Aparentemente a VLI quis impor um preço inexequível neste frete, não se importando, (bem ao feitio Vale), com o impacto de uma decisão desta monta no sudeste brasileiro.
Soube que, apesar do trem parar agora dia 31 de julho, a Votorantim se prepara para expandir ainda mais a produção da mina de Miraí.
É o trem perdendo cada vez mais espaço, em um país sem rumo e sem governo, onde as empresas, (as grandes obviamente), fazem o que bem entendem.  


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