terça-feira, 28 de julho de 2015

REPORTAGEM SOBRE LEILÃO DAS CARCAÇAS

Affonso Augusto Moreira Penna 



Na qualidade de:
- engenheiro civil com aperfeiçoamento em Estradas;
- ferroviário durante os primeiros 6 anos de graduado;
- ferroviarista de coração;
- bisneto e homônimo do presidente Affonso Penna. Nota; em menos de 3 anos o governo (15/11/1906 a 14/06/1909) Affonso Penna ampliou a malha ferroviária brasileira em mais de 2.200 km ! Isto no tempo em que o desmonte era feito com picaretas e o transporte em carroças tracionadas por burros !
Coloco-me à disposição dos jornalistas e repórteres para eventual entrevista. Meu contato: tel. residencial: (11) 36630708.
Atenciosamente
Affonso Augusto Moreira Penna (Affonso Penna, bisneto)

Em Terça-feira, 28 de Julho de 2015 0:35, Gilson Proj Ver de Trem <gilsonjvieira@bol.com.br> escreveu:


Prezados amigos, nós aqui do projeto Ver de Trem em Salvador-Bahia, continuamos torcendo pela vitória. Abraço, Gilson Vieira.


De: andretenuta@gmail.com
Enviada: Segunda-feira, 27 de Julho de 2015 23:07
Para: tatiana.alves@ebc.com.br
Assunto: REPORTAGEM SOBRE LEILÃO DAS CARCAÇAS
Tatiana
Também estamos à disposição para reafirmar em entrevista nossa discordância com o Leilão absurdo programado.
Por não estarmos no Rio podemos, se desejar falar por telefone.
Estou também anexando para seu conhecimento correspondência encaminhada nesta data ao Secretário Osório.
A sua disposição.
Atenciosamente
André Tenuta
 

Belo Horizonte, 25 de Julho de 2015
 
Prezado Sr. Secretário Carlos Roberto Osório
 
Em um Leilão previsto para daqui a dias, centenas de carros ferroviários perfeitamente servíveis aguardam sua vez em uma espécie de corredor da morte metálico. Tratados como sucata, e contrariando a lógica e o bom senso, corremos o risco de assistir a mais um lamentável exemplo de uma ação governamental não apropriada.
TODOS os carros ferroviários no pátio da Supervia, que agora são tratados com a desonrosa pecha de sucata na tentativa de justificar sua destruição, podem ainda servir perfeitamente a muita gente e em muitos lugares.
Nada justifica a sua destruição.
Todo material ferroviário é feito com uma solidez e uma resistência que os habilitam a prestar serviços durante décadas e séculos! Temos locomotivas mais que centenárias funcionando e deslumbrando até hoje, e sem perspectiva de aposentadoria. Temos carros de passageiros e vagões de carga rodando, encantando e prestando serviço, ao mesmo tempo em que são considerados históricos de tão antigos.
Veja exemplos como os Bondes de centenas de cidades mundo afora. Os da cidade de Los Angeles, por exemplo, trabalharam por décadas em Lisboa e ao serem substituídos por mais novos foram comprados, reformados e hoje continuam funcionando, prestando serviços e encantando quem visita aquela cidade.
E hoje em Lisboa, diversas gerações de Bondes (que agora se chama de VLT) convivem. Não destruíram os antigos. Acrescentaram os novos.
Os carros que rodam hoje no subúrbio de Salvador-BA são respeitáveis sessentões, alguns dos quais rodaram antes no interior de São Paulo e alguns dos quais atenderam antes Belo Horizonte e cidades vizinhas.
 
Exemplos como este pipocam na Europa e outros países desenvolvidos, e a população se orgulha e se beneficia destas decisões.
Material ferroviário não se trata como uma efeméride qualquer, pois são extremamente robustos. O mundo inteiro sabe disto, mas o Brasil teima em descartá-los como bagaço sem caldo.
Ótimo que carros mais modernos circulem na cidade do Rio de Janeiro, mas os carros no pátio da Supervia podem circular e atender CENTENAS de cidades no próprio Estado do Rio e no Brasil, onde NADA existe.
E a não existência de redes elétricas não significa absolutamente nada de empecilho para a utilização de carros que foram inicialmente utilizados em redes eletrificadas. Eles podem ser utilizados REBOCADOS, ou ainda, podem ser objeto de adaptação de motores e/ou geradores em seu interior, transformando-os em unidades AUTOPROPELIDAS.
Ou seja, podemos produzir unidades VLT a preço infinitamente inferiores ao de equipamentos novos, mas que atenderiam maravilhosamente a inúmeras comunidades.
SEM ALTERAR SUA BITOLA (1,6 m) podemos imaginar seu uso em trechos como:
Japeri – Barra do Piraí
Três Rios – Paraíba do Sul – Resende
Miguel Pereira – Paraíba do Sul
Itacuruçá - Mangaratiba
Belo Horizonte – Sete Lagoas (MG)
Toda a Ferrovia FIOL – (BA)
Toda a Ferrovia Norte Sul – (GO, TO, MA)
Toda a Ferrovia Transnordestina – (PE, PI)
 
ALTERANDO A SUA BITOLA (para 1,0 m) seus usos explodem, e são tantos os trechos que citaremos apenas os Estados aptos a recebê-los RJ, ES, MG, SP, BA, PE, AL, SE, PB, CE, RN, RS, PR, SC, MT, GO.
Apenas no Estado do Rio de Janeiro são dezenas mas pelo Brasil afora são mais de centena de possibilidades e de iniciativas de trens urbanos, regionais e turísticos que não deslancham por falta de material rodante como este, e inúmeras delas poderiam ser beneficiadas com estes carros, permitindo que saiam do papel.
Outros usos alternativos, como carros biblioteca, postos de saúde, oficinas, etc, podem ser imaginados, mas são sempre uma segunda opção e não a utilização mais lógica.
Na realidade, o Sr tem nas mãos algo que pode ter uma repercussão e influência positiva que transcende mesmo as fronteiras de seu Estado e que não está sendo bem compreendida. Não deixe passar esta oportunidade do Estado do Rio de Janeiro dar um outro tipo de exemplo.
O dinheiro arrecadado com a venda como sucata é irrisório comparado ao custo que terá de ser desembolsado com compra de material rodante novo por qualquer um daqueles projetos que poderiam ser atendidos aí mesmo no Estado do Rio de Janeiro, mesmo os mais modestos. Na realidade, sem erro algum na comparação, se rasgará dinheiro ao tratar este material como uma sucata que não é.
Temos de parar de achar que apenas soluções bilionárias existem para os problemas nacionais. Soluções mais modestas, como o simples disponibilizar deste material, prestam exatamente o mesmo serviço.
E para completar, a Escola Ferroviária Estadual Silva Freire, instituição carioca centenária de capacitação em ferrovia, quando e se necessário pode muito bem trabalhar nos projetos de adaptação, reforma, modernização, conversão, rebitolamento e motorização destes carros para seus diversos destinos e usos possíveis, ajudando a dar mais repercussão à responsabilidade financeira, social e com a Nação que o Estado do Rio de Janeiro estaria demonstrando com esta atitude.
Confiamos no discernimento de Vossa Senhoria, e temos certeza de que foi bem compreendida a inoportunidade e o desserviço à Nação brasileira como um todo que é a eliminação de um material ainda perfeitamente servível como este. Assim, solicitamos seu empenho no cancelamento deste Leilão programado, o que reforçará ainda mais a lembrança positiva de sua passagem por esta Secretaria.
Atenciosamente
 
André Tenuta
Belo Horizonte – 25 de Julho de 2015
Instituto Cidades – Presidente
CFVV – Circuito Ferroviário Vale Verde
Apito
ONGtrem
AFPF
 
ABPF-PN
 
 

Em 27 de julho de 2015 22:43, Jershon Morais<jershonayresdemorais@gmail.com> escreveu:
Prezados:
 
Os membros do Núcleo d Preservação Ferroviária de Viçosa, em Minas Gerais, estamos à disposição para darmos entrevistas e protestarmos contra o leilão dos vagões.
 
Um abraço
 
Jershon Morais
Núcleo de Preservação Ferroviária de Viçosa
 
De: Afpf Rj [mailto:afpf.rj@gmail.com
Enviada em: segunda-feira, 27 de julho de 2015 22:14
Para: Tatiana Machado Lima Alves; cezar; cezar; clarice; dos Santos Ramalho, Sincer; fabiana; leonardo; natalia; patricia; vivian
Cc: Jershon Morais; apito.oscip@gmail.comandretenuta@gmail.com; Luciano Murta; CIRCUITO FERROVIÁRIO VALE VERDE; Gilson Proj Ver de Trem; THIAGO DE ALMEIDA; DADO JR.; Nilo Ovidio Lima Passos; Affonso Augusto Moreira Penna; ONG PDMAFO Henrique f jesus; Ralph Giesbrecht; osnir claudiano silva junior;fabiotergolino@reimont.com.br; Flávio Iglesias - CRAT; Helio Suêvo; João Bosco Setti; Dir Cultural AENFER; Divulgacao AENFER; aenfer; Luiz Octavio; CARLOS ASSIS Trilhos do Rio;victor.dealmeidaesilva@gmail.com; mario macaco 13; Antonio Pastori; Antonio Pastori; silmara reis
Assunto: Re: REPORTAGEM SOBRE LEILÃO DAS CARCAÇAS
 
Prezadas
 
Boa noite.
 
Estou copiando esse e-mail para dezenas contatos importantes, gente altamente qualificada e antigos militantes na preservação ferroviária. Acho que eles tem muito  mais coisas para lhes dizer e (espero que respondam esse e-mail pra vocês se prontificando para serem entrevistados)
 
Cumpre esclarecer que fui eu quem apelou para o Ancelmo Gois (nem sei se a nota foi publicada, pois estou fora do Rio, de férias), a carta que enviei para o Secretário Carlos Osório (vide doc anexado),
 
Em resumo, queremos duas coisas:
1) suspender o leilão imediatamente
2) Permitir a inspeção do material por ONGs preservacionistas
 
Abaixo dois links com materias recentes que sairam na midai sobre o leilão.
 
 
 
 
Em 27 de julho de 2015 16:44, Tatiana Machado Lima Alves <tatiana.alves@ebc.com.br> escreveu:
Boa tarde,
 
gostaria de conversar com alguém que pudesse falar sobre  CAMPANHA PARA QUE NÃO VÃO A LEILÃO, COMO SUCATA, 97 CARCAÇAS DE TRENS, DE AÇO INOX, QUE JAZEM HÁ MAIS DE 40 ANOS NO RIO. Como informado na coluna do Ancelmo Góis no Globo. Temos disponibilidade para a entrevista a partir desta quarta no local de preferência do entrevistado.
Desde já agradeço,
 
OBS:Por favor, copie os nomes de cópia na sua resposta.
Tatiana Alves
Tv Brasil/Pauta/RJ
(21)2117-6673/6520/6687/6649/6605/6610/6620

TV BRASIL/RIO - Aberta Canal 2 analógico e 41 Digital
Net - Canais 4 (SP), 16 (DF), 18 (RJ e MA)
Sky - Direct TV - Canal 166
TVA digital - Canal 181
 
 
--
Atenciosamente,
 
Antonio Pastori - (21) 99911-8365
 
Vice-Presidente da AFPF - Associação Fluminense de Preservação Ferroviária
Quadriênio 2015/2018
 
Assine o nosso manifesto pela volta do trem Rio-Petropolis em:
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário